Noticias de longe muito muito longe...:)

domingo, outubro 11, 2009

Ponte De Lima - Ponto de Viragem

A chegada a Ponte de Lima não poderia ter sido melhor, o autocarro deixou-nos muito próximo do centro; seriam uns passinhos ate encontrar a margem do rio Lima.
A vila mais antiga de Portugal, é um local belo por excelência, quer pelo contraste das cores dos jardins, quem por um centro histórico preservado e pela animação constante e contagiante que se encontra pelas ruas.
Lá fomos avançando calmamente com o movimento robot cop, um pé a arrastar o outro ate encontrar o esperado Albergue do peregrino. Os primeiros passos foram difíceis, mas ao fim de uns metros comecei a sentir-me melhor tinha de aquecer o carburador hehhehh…

Lá esta ela a 1ª seta amarela, indica que temos de atravessar a ponte velha, e na outra margem o belo do albergue. Nisto uma peregrina alemã dirigiu-se a nos em alemão no que parecia uma mensagem importante. O Henrique puxou do seu inglês e ela respondeu, dizendo que o albergue só iria abrir pelas 17:00, e que haveria tempo para dar uma volta pela vila, tal como ela.
Agradecemos mas fomos avançando em direcção ao Albergue eu precisava de massajar as minhas perninhas e preparar-me para o dia seguinte dando descanso as pernocas.
Foram aproximadamente duas horas de espera em frente a uma porta que nunca se abria. Nisto consegui descobrir que já existe TGV em Ponte de Lima, que Viagens se escreve “Viages” e que as pessoas saúdam mesmo os desconhecidos (algo raro nas grandes cidades), claro que topam que somos peregrinos e questionam sempre de onde vimos e por onde vamos e tal.
Enquanto esperava-mos pela abertura da porta, chega a nossa amiga alemã já com os sacos de compras para o jantar, e senta-se junto a nós. Conversa puxa conversa e a senhora só no final se convenceu que não éramos do reino de sua majestade, mas sim dois tugas que dão uns toques e certamente as vezes uns grandes pontapés na língua inglesa.
As portas lá se abriram, primeiro desafio conseguir colocar-me na vertical, segundo desafio conseguir andar já sem as ligaduras ate ao albergue, EUREKA, consegui…
Lá fizemos o check-in, tudo pacifico lamentei o quão infeliz estava pelas dores que tinha e tal, e nisto o Alberguista indica que o quarto seria e passo a citar no 2ª andar, sem elevador e mts mts degraus (como eu sofro!), o Alberguista quando me viu assim bem viu que eu estava num estado lastimável e teve a simpatia de me dizer: E um cajado não? Acho que tenho ali um. E lá me presenteou com o que se tornou oficialmente o meu 3º ponto de apoio.
Agarrei-me a ele e quando desci para a banhoca (primeiro andar) que jeito me deu.
Ao chegar para o duche encontrei um peregrino Dinamarquês, que me disse “Ao fim de um dia de caminhada, nada melhor de que um duche de água quente e uma cama, não achas!?”, realmente ao fim de dois dias de caminhada estas palavras começaram mesmo a fazer sentido.
Agora vou ter de ir ao Rosário buscar umas farturas, continuarei a falar do ponto de viragem no próximo post.

segunda-feira, outubro 05, 2009

3º Aniversário da GRANDE AVENTURA


Não podia deixar de me lembrar que faz hoje 3 anos que juntos perdemos a cabeça e resolvemos ir viver uma aventura de 4 meses na República Checa.
Hoje cada um anda para seu lado, mas continuo a lembrar-me desses 4 meses como os mais intensos da minha vida.
Foi um prazer ter partilhado conmvosco tantos bons e maus momentos.
Um forte abraço...
BRNO Eramus 2006

Terá sido BATOTA ?!?!?!


Pois estou certo de que o dia ainda me reservava algumas dificuldades, mas que seriam a maioria delas fruto da minha cabeça. Quando entrei em Carvalhais, freguesia que já conhecia dos tempos em que estudava por Barcelos, o peso da mochila começou a passar para segundo plano. Certamente por sentir que estava quase, quase a chegar ao final da etapa.

Fomos avançando calmamente pois não podia dar-me ao luxo de dar um passo em falso e estragar tudo tão perto da meta.
Por entre as belas propriedades e dos campos cultivados, lá se começa a vislumbrar o centro da cidade de Barcelos.
Algo que me fez confusão ao chegara Barcelinhos foi a grande volta que demos para atravessar um cruzamento (pela nacional era um instante :)), deixando o transito rural para entrar na confusão da cidade.
Gostei sobretudo pela primeira vez atravessar a ponte velha de Barcelos a pé, senti o desespero dos peões causado pelas bermas tão estreitas ehhehe… Avançando agora com um sorriso (já ta quase!) não seria só este o pensamento na minha cabeça mas o factor de me sentir em casa, sentir que estou a pisar terreno conhecido após quase dois dias de trilhos nunca vistos sabe bem ver algo familiar e no que pareceu um instante lá estava o turismo a nossa espera para carimbar a nossa credencial e para recomendar local de almoço.

Bem juro que vou evitar paragens de 5 minutos nos próximos dias, saí do turismo a pedir a uma perna para se colocar a frente da outra parecia que já não sabia andar ai como sofro J…
No restaurante logo para começar uma serie de degraus uiiii…, mais um obstáculo entre mim e a esperada refeição ai como eu sofro :) (o Henrique ouviu esta expressão uma serie de vezes confiem).

Durante o almoço o tema foi o que fazer, ficar por Barcelos e descansar, ou avançar de bus ate Ponte de Lima e descansar por lá de modo a não prejudicar o nosso calendário?! Bem decisões difíceis de tomar, mas as minhas pernocas pediam descanso imediato. A decisão foi avançar de BUS ate Ponte de Lima e descansar.

Será BATOTA :)…

Ficou agendado que este percurso seria feito sem falta …

Escusado será dizer que ate o motorista do Bus mandou a sua boca “- Julgava que o Caminho de Santiago se fazia a pé!” :) (Ai como sofro….)

Passado uma hora tranquila sentado no conforto de um Autocarro com ar condicionado lá chegamos a Vila mais antiga de Portugal Ponte de Lima..

No próximo Post falarei da chegada e estadia nesta vila a beira Rio.

quarta-feira, setembro 23, 2009

S. Pedro de Rates -> Barcelos

Pois chegou o misterioso segundo dia, a noite anterior e apenas no percurso Albergue -> Restaurante -> Albergue, tive um monte de ideias contraproducentes para primeiro dia de caminhada. As dores e dificuldade em caminhar após um dia de estrada assim brincavam com a minha psicologia, já para não falar que um companheiro de albergue me tinha informado que poderia ser a canela aberta… enfim.. O que pensariam vocês que tal como eu não são médicos e nunca se tinham visto numa situação destas.???

Tudo se agrava quando deixo de conseguir apoiar o pé direito no chão ai ai ai …

Lá cheguei ao albergue, toca a pegar no creme para fazer a massagem as perninhas e tentar dormir, o que por acaso aconteceu num ápice…

Zzzz.zzzzz……zzzzzzzzzzzzzz…….zzzzzzzzz……

E são horas de acordar, mexer uma perna e tentar mexer a outra ainda com uma ou outra dorzita mas nada que me impedisse de caminhar pensava eu.
Pelo sim, pelo não após uma massagem matinal resolvi ligar o joelho e o pé que me assustaram na noite anterior. Nisto passa um amigo que me diz para não me preocupar que aquilo não seria nada e passo a citar (“- Digo eu que sou veterinário!”) lá perdeu o crédito todo, mas pelo menos deu para me rir um pouco antes de começar a caminhar.

Mochila as costas e zás toca a descer as escadas que tão dolorosamente me tinham custado a subir (estarei preparado para os km de hoje?!)

Fomos ao saboroso pequeno almoço onde um grupo de homens “botavam” o bagacinho matinal e nós com a bela da meia de leite ehehhe… é de homem!!!

Lá fomos palmilhando os primeiros quilómetros por uma paisagem diferente da do 1º dia, caminhava com calma com passos cuidados e muita atenção nas descidas onde se exige mais dos nossos joelhos e onde se acentuava a minha agonia.

A paisagem começa a transformar-se cada vez numa paisagem mais verde com uma vegetação disforme umas vezes coberta por um pasto verde, outras vezes por campos de milho vistoso, o que permitia ao meu cérebro ficar distraído com tanta beleza e não pensar demais nos meus joelhos.

Mas como tudo o que é bom por vezes também acaba, aqui também os caminhos de terra terminaram, voltamos apanhar o asfalto e transito matinal de e em direcção a Barcelos.

O Primeiro Incidente: O Pneu Furado

Ao passar por Pedra Furada surgiu um imprevisto, rebentou uma bolha no pé direito, assim não seria possível caminhar então tal como um ciclista lá parei, e coloquei o espectacular penso de silicone que não sarando iria pelo menos facilitar o caminhar deste peregrino.

Após este pequeno furo começa a vir as ideias será que estou a ser um peso extra para o meu companheiro de viagem, que mais me ira acontecer?

Estas ideias todas fizeram calcular alguns cenários possíveis, principalmente o por um ponto final a esta aventura, ou partir para Valença e fazer o caminho desde aí, perdendo os percursos pelos quais me tinha apaixonado em fotos…

E citando uma das leis de Murphy “-Quando parece que as coisas não podem piorar, elas pioram!”, Barcelos, nunca mais chegamos a Barcelos! Com este pensamento mais sentia o estado dos meus joelhos a piorar, seria mesmo dor física? ou a minha cabeça estaria a pesar mais do que a mochila?!?!?!
Grrr.. Que nervos…

quinta-feira, setembro 17, 2009

Merecido descanso -> São Pedro Rates

Após a saga para encontrar a primeira Seta amarela, começou o bombardeamento de setas amarelas pelo caminho fora, quando o Henrique me confirmou que o caminho estaria bem marcado nunca me tinha passado pela cabeça que fosse tão bem marcado. Chega ao ponto de ter setas quase de dois em dois passos muito bom mesmo só um daltónico que não consiga distinguir o amarelo do azul se poderia perder :) mas isso são outros quinhentos.

Lá seguimos pela estrada fora com destino ao local onde iríamos almoçar Vilarinho, local que fica aproximadamente no 25 km. O caminho foi feito através da zona industrial da Maia com muito transito, alguns cruzamentos e muitos camiões para criar algum stress nos nossos sentidos uma vez que em determinados locais as bermas eram muito estreitas. Mas lá avançamos sem pestanejar, a perna esquerda volta e meia lá dava sinal de si mas nada de grave por enquanto pensava que seria do esforço de subir e descer passeio com alguma frequência bem como de andar constantemente nas bermas que por sua vez tem sempre algum desnível.
Através desta zona industrial deu para sentir alguns odores bizarros como por exemplo o fumo libertado pelo tubo de escape de um camião TIR, ou de uma Famel ruidosa, mas sobretudo o aroma de torrefacção de café este aroma caiu que nem uma luva um cheiro intenso e gostoso hehehe mesmo a pedir para beber um, não tínhamos tempo…. E finalmente lá chegamos a Vilarinho, para o primeiro repasto.
Duas sandocas, água do cantil e uma maçãzinha deviam chegar para reabastecer. Por entre uma dentada ou outra fomos assistindo a chegada de mais alguns peregrinos, em princípio com o mesmo destino, S. Pedro de Rates.
E de Papo cheio lá fomos tomar café para por os pés ao caminho.

Na nossa dianteira seguiam 2 Belgas com um ritmo alucinante, viemos a descobrir são dois irmãos com idades entre 50 e os 60 anos, mas que ritmo tinham estes dois!


O arranque não correu mal a perna esquerda deixou de me perturbar como de manha e tudo parecia correr bem, atravessamos a ponte da foto e estávamos a espera de encontrar uma fonte na outra margem para encher os cantis. Quando demos de caras com a bica de onde corria um fio de agua muito ténue não acreditamos que fosse aquela e seguimos caminho, nisto passa o nosso primeiro anjo que nos informa “- não vão encontrar mais nenhuma fonte pelo caminho ate ao nosso destino!”, perante estas palavras e com os cantis vazios tínhamos de optar ou descer e regressar a fonte ou então pedir agua a primeira pessoa que estive a porta de casa, assim foi a primeira senhora que vimos lá pedimos agua.

Com o passar do tempo e com o sol a dar nas costas comecei a ficar com a terrível sensação de que os 12 km em falta pareciam intermináveis, as pernas começavam a ter dores novamente e em estrada comecei a ficar apreensivo as coisas não estavam a correr nada bem e num tipo de piso ao qual estava mais habituado ai ai ai…

Por entre uma pausa nesta sombra e mais adiante, lá chegamos a S. Pedro de Rates, novamente com os cantis secos lá apareceu a primeira fonte, que agua fresquinha bem boa caiu que foi um espectáculo.
Lá está ele o belo do Albergue, um local espectacular para descansar e tomar a bela da banhoca. Já aqui estavam os nossos amigos belgas com o banho tomado (eu bem disse que eles eram rápidos). O Merecido descanso do primeiro dia…

terça-feira, setembro 15, 2009

Setas iuuhuuu...


Primeiro Objectivo: Encontrar a SETA AMARELA

Como poderam ver no mapa que vos deixei no post anterior, o Caminho teria origem na Sé do Porto, mas o nosso objectivo era fazer Fânzeres (a santa terrinha) → Santiago de Compostela. Ora bem como podem acreditar este percurso não esta marcado.

Como nestas coisas de andar a pé não se pode perder um minuto em busca do caminho correcto, o Henrique efectuou uns dias antes o percurso possivel e tomou nota de varios pontos de referência, (nomes de ruas, cafes, estatuas em rotundas, estação de comboios, etc...), até aqui tudo bem, agora o método utilizado é que foi de mestre não entrando em detalhes posso apenas dizer que fez com efeito de “espelho”...

Para este primeiro dia estava previsto um percurso aproximado de 37,5km, a sua maioria efectuada em estrada, ligando Fânzeres → São Pedro de Rates, uma etapa sem grandes desniveis e cuja principal dificuldade do meu ponto de vista seria atravessar os grandes centros urbanos como Rio Tinto e Maia em hora de ponta.

As primeiras horas do dia correram bem estavamos a andar a um ritmo bastante bom, (sobe passeio desce passeio, sobe passeio desce passeio,...), atenção ao carro, semáforo, pára, arranca, enfim tudo aquilo que se faz no dia a dia do peão mas com peso extra.

Uma Seta Amarela!!! - Pois ainda não é esta diz o Henrique, esta indica o caminho que vai por S. Mamede de Infesta → Braga → Ponte de Lima. E lá prosseguimos a nossa missão Setas Iuuuhuuu...

Sorria está na Maia!!(onde é que eu já ouvi isto!), confesso que quando cheguei a estação do Forum Maia (9:15) já tinha um pé colado a meia e a perna esquerda já tinha dado sinal de outras guerras, mas nada para desanimar. Para os mais distraidos lembro que demorei 2:30 a chegar ao Forum Maia logo ir a pé não é uma alternativa ao Metro ehheheh....

Aquilo que se vê muito rapidamente quando vamos de metro, a pe ganha uma dimensao completamente diferente gostei do que vi no centro da Maia, uma cidade moderna com boas acessibilidades, avenidas largas passeios para os peões a explorar numa outra altura.

Mais uns passitos e lá estava ela quase em frente ao Zoo da Maia a 1ª Seta do nosso caminho. Não sei o que se passou na cabeça do Henrique, eu sei que fiquei felicissimo de ter encontrado o primeiro marco do nosso caminho.

E chega a altura da primeira pausa, numa sombra junto a Igreja da Maia



Serviço de Despertar

A noite que antecedeu a partida foi uma noite muito mal dormida, a pressa de partir, a duvida se tinha esquecido de colocar algo na minha lista, enfim a bela da “ansiedade”...

Tocou finalmente o despertador, eram 5:30, escutei um ruido, algo semelhante ao sistema de rega, ”-ups!! Será a chuvinha!? :)” Sim, sem duvida nada como uns leves aguaceiros matinais para criar um stress miudinho no dia da partida e mais uma coisa para a lista o "Guarda Chuva..."

Após todas as diligencias matinais habituais para por o tico e teco a funcionar são 6:15, despedir da familia, mochila as costas, guarda chuva na mochila, um toque para o Henrique a confirmar a hora de saida e take off... Era ainda escuro so o amarelo da iluminação das ruas e algumas goticulas me faziam companhia pelas ruas ainda desertas.


Parei em frente a matriz para tirar uma foto com o possivel enquadramento com o relogio da torre (com algum sucesso), e fui ate ao ponto de encontro marcado com a Diana que seria nossa companhia durante o primeiro dia.

O tempo foi passando e lá cheguei a casa do meu companheiro de jornada, que já se encontrava a porta tambem em fase de despedida.

E la começou a grande aventura eram 6:45 do dia 01-09-2009.

domingo, agosto 30, 2009

Nova Aventura..... OLÉ!!!!


Pois como podem ver eis o trajecto da proxima aventura... Estejam atentos pode ser que as novidades deste peregrino cheguem brevemente a este blog.
Para já deixo-vos o percurso e um breve comentário.
Para os que me conhecem de longa data, sabem que este é o desafio que tem sido adiado ao longo dos ultimos 3 anos, ora por motivos pessoais ora profissionais nunca se concretizou. Foi preciso esperar ate Setembro de 2009 para que estivessem reunidas as condiçoes (pelo menos assim penso) para percorrer em 240 km em 9 dias, por este caminho secular.
Não vou por promessa, não vou para tentar ultrapassar os meus limites (espero que sejam mais do que isto caso contrario ui ui..), não vou também por ter lido o livro de um autor brasileiro... Vou por mim, vou pela vontade de passar por locais (espero eu) magnificos e impossiveis de vislumbrar da A3 ou da N13, e vou tambem para desligar e pensar um pouco.....
Não vou sozinho, tenho um companheiro de Viagem alguns conhecem bem o Henrique e lamento claro a impossibilidade da "luz do caminho" ter desistido por motivos profissionai, não te preocupe Diana ira surgir uma oportunidade em breve de fazer novamente o caminho...
Não sei que condiçoes vou encontrar pelo caminho para poder ir actualizando o blog, mas garanto que mais tardar no meu regresso será actualizado.
Bjinhos e/ou abraços..

terça-feira, maio 05, 2009

O inicio de uma nova aventura.

Boa tarde,


Ao fim de um ano e meio eis que volto a escrever neste blog.

Desta feita não é uma aventura de ERASMUS, mas do 1º encontro de família ao fim de 20 anos.

Como qualquer grande viagem, esta começou bem antes do dia da partida. Orçamento, distancia a percorrer e claro o que levar. Tudo para que quando as 4:00 do dia 30/40 nada falhe.

Dia 29/04/2009: Acabadinho de chegar do dentista, com a medicação para tratar a infecção que vinha a dar sinais de vida nos últimos dias, verifiquei que nada estava ainda preparado como planeado, ou seja, malas ainda por fazer, farnel ainda por preparar e ainda faltava jantar! - HELP!!!

Respirar fundo ajuda, e mãos a obra J, roupa para dentro das malas, malas para dentro da bagageira, jantar, mapas, indicações com o melhor percurso e claro a morada para casa do meu tio.

Às 23:45 hora do “Vitinho”, despedi-me das cadelas e cama.
Dia 30/04/2009: TRRIIMM… TRRRIIIIMMMM…, lá toca o sempre pontual despertador, eu feito zombie lá me levanto em direcção ao chuveiro para abrir os olhos finalmente para o longo dia que se avizinha.
Tal e qual pontualidade britânica às 4:09 estávamos a fechar o portão, destino ANGOULÉME.

A chuva era intensa mas miudinha, o que tornava tudo muito mais complicada e a atenção redobrada. O consumo e a demora a chegada a Vila Real indicavam que o condutor (eu) já não tinha o mesmo hábito de condução de outrora, demorei uma hora (sem transito) num percurso habitualmente feito em 55 minutos num dia normal, aiiaiai….

Lá seguimos em direcção a Cidade de Chaves, ou melhor, passando ao lado da cidade uma vez que com a Auto-estrada só contornámos uma rotunda em direcção a Verin.

A chuva sendo uma constante, em Espanha não houve grande diferença uma vez que parecia cair com maior intensidade. Fomos subindo em direcção ao planalto que se avizinhava em direcção a Léon. (lembro que ainda se circulava de noite logo não há nada para se ver para alem das riscas brancas no asfalto.)

Deixo-vos em direcção a Léon amanha mais novidades.
Bjinhos ou abraços.